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Usando o sensível instrumento Gravity do ESO, os pesquisadores confirmaram que o enorme objeto no coração de nossa galáxia é, como os cientistas supõem há muitos anos, um buraco negro supermassivo.
Usando o sensível instrumento Gravity do ESO, os pesquisadores confirmaram que o enorme objeto no coração de nossa galáxia é, como os cientistas supõem há muitos anos, um buraco negro supermassivo.
CREDIT: ESO/GRAVITY CONSORTIUM/L. CALÇADA
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Pesquisadores usaram o sensível instrumento Gravity do European Southern Observatory (ESO) no Very Large Telescope (VLT) para observar explosões de radiação infravermelha vindas do disco de acreção ao redor de Sagitário A * (objeto massivo no centro de nossa galáxia).
Para medir os efeitos da gravidade perto de um buraco negro, os cientistas precisavam observar um objeto que realmente viajava próximo a ele.
Eles encontraram sua marca em uma pequena estrela chamada S2 cuja órbita a leva profundamente dentro da de gravidade de Sagitário A * a cada 16 anos.
Enquanto observavam, eles viram três plumas de gás quente circulando o objeto celeste em uma velocidade altíssima – cerca de 30% da velocidade da luz, ou 320 milhões de quilômetros por hora.
O material é “o que podemos registrar de algo mais próximo de um buraco negro antes de ser tragado por ele”, afirmam os cientistas.
Os astrônomos há muitas décadas estudam se realmente existe um buraco negro no centro de nossa galáxia. Essa região é considerada muito misteriosa, por ser pouco conhecida e ter o tamanho equivalente a 10 bilhões de vezes o tamanho do Sol.
É exatamente o que a teoria da relatividade geral de Einstein prevê que ocorreria quando um ponto quente (como S2) passa perto de um buraco negro.