Você já ouviu falar de auroras verdes e roxas que dançam no céu durante tempestades geomagnéticas. Mas você já ouviu falar de uma SAR?
Os Arcos Vermelhos Aurorais Estáveis (SARs) foram descobertos em 1956 no início da Era Espacial e foram gravados por câmeras em satélites centenas de vezes desde então.
A maioria dos observadores de auroras nunca viu um deles, porque eles geralmente são invisíveis ao olho humano.
Ontem à noite, no sul da Finlândia, Matti Helin viu um:
"O SAR ficou visível a olho nu por quase 30 minutos, após, diminuiu e permaneceu visível para a minha câmera por mais uma hora e meia", diz Helin. "Normalmente vemos auroras no norte, mas este arco vermelho estável apareceu ao sul. Era estranho.
As SARs estão relacionadas às auroras, mas não são as mesmas. Auroras regulares aparecem quando partículas de alta energia atravessam ao longo das linhas do campo magnético polar, atingindo a atmosfera (100-200 km de altura). SARs são diferentes.
Eles são um sinal de vazamento de energia térmica para a atmosfera superior (~ 400 km de altura) da Terra. Normalmente, as SARs tornam-se visíveis a olho nu somente durante fortes tempestades geomagnéticas. A tempestade G1 da noite passada estava longe de ser forte, mas o arco apareceu, mais uma prova de que as auroras podem ser cheias de surpresas.
Emissões de arco vermelho-auroral estável (SAR) observadas na América do Norte a partir do espaço pelo satélite Dynamics Explorer 1.
Imagem: L. Frank e J. Craven do Dynamics Explorer 1
Essa sequência mostra aproximadamente de 30 horas de um arco SAR, obtida pelo Dynamics Explorer 1 em 1982.
Imagem fornecida cortesia de L. Frank e J. Craven do Dynamics Explorer 1
Explosão da magnetosfera (ou plasmasfera) interna, mostrando a sobreposição entre a corrente de anel, visto em verde no diagrama, e magnetosfera (ou plasmasfera), visto em azul no diagrama, e a posição das emissões do arco de SAR, visto em vermelho no diagrama.
Imagem cedida por Janet Kozyra.
Fontes: windows2universe/spaceweather