A pedido de lideranças indígenas, o ministro Santos Cruz e o presidente da Funai visitam obras de compensação da Belo Monte
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O ministro da Secretaria de Governo, General Santos Cruz, e o presidente da Funai, Franklimberg de Freitas, visitaram nessa segunda-feira (11) as obras de compensação da Norte Energia em razão da construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em Altamira (PA) e o Reassentamento Urbano Coletivo (RUC) de Pedral, construído pela Norte Energia.
Fonte: FUNAI
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Ministro Santos Cruz e Presidente Franklimberg visitam conjunto habitacional constuído pela Norte Energia. Foto: Mário Vilela/Ascom/Funai |
O ministro da Secretaria de Governo, General Santos Cruz, e o presidente da Funai, Franklimberg de Freitas, visitaram nessa segunda-feira (11) as obras de compensação da Norte Energia em razão da construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em Altamira (PA) e o Reassentamento Urbano Coletivo (RUC) de Pedral, construído pela Norte Energia.
São 150 casas de 65 m², em frente ao Rio Xingu, para indígenas das etnias Xipaya, Kuruaya e Juruna, que moravam na cidade antes do início das obras da Usina, e ribeirinhos.
No local, também serão entregues, até o mês que vem, uma escola com capacidade para 280 alunos, uma creche e uma Unidade Básica de Saúde. Ao todo, são seis RUC's no município. O grupo visitou também o Hospital Geral de Altamira e as instalações da nova Casa de Saúde Indigena (CASAI).
De acordo com o ministro Santos Cruz, as obras irão continuar após a conclusão da Usina. "Alguns projetos terão que ter continuidade", ressaltou o ministro.
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O Cacique Léo Xipaya mostra as instalações da Casa do Índio em Altamira. Foto: Mário Vilela/Ascom/Funai |
Questionado sobre a questão da saúde indígena na região, o general destacou que o tema é de responsabilidade do Ministério da Saúde, através dos Distritos de Saúde Indígena, que administra uma parte dos recursos e entrega uma outra parte para uma Organização Não-Governamental.
"A administração dessa saúde básica tem dois componentes: a administração e a execução. Recursos existem da ordem de R$ 20 milhões anualmente para a saúde de pouco mais de quatro mil indígenas. Então, é possível fazer um trabalho de qualidade. Se existe alguma identificação de problemas, isso aí tem que ser aperfeiçoado, mas os recursos são distribuídos religiosamente. Não existe atraso nesses recursos, o Ministério da Saúde faz isso com pontualidade e com presteza. Então, é uma questão de má administração, talvez", concluiu o ministro.
Fonte: FUNAI