SARAMPO - Mandetta orienta que os horários de atendimentos dos postos de saúde sejam adaptados à rotina da população.
Pacto de vacinação pretende ampliar imunizações contra o sarampo.
49% dos municípios não atingiram a meta de vacinar 95% do público-alvo contra a doença. Medida pretende controlar surto da doença.
Imagem: TuaSaúde
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, propôs aos gestores de saúde dos estados e municípios um novo pacto pela vacinação no País. A ideia é conter os surtos de doenças já erradicadas, como o sarampo. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (14).
Nesse sentido, a pasta orienta que os horários de atendimentos dos postos de saúde sejam adaptados à rotina da população. Creches e escolas também devem ser mobilizadas para reforçar e assegurar a vacinação. Há ainda a necessidade de alertar aos pais sobre a responsabilidade de atualizar a caderneta de vacinação das crianças.
Cenário
Segundo dados do Ministério da Saúde, 49% dos municípios não atingiram a meta de vacinar 95% do público-alvo contra a doença. A situação é alarmante sobretudo em cidades do Amazonas, Roraima e Pará, onde o vírus está circulando.
A vacinação é a estratégia mais eficaz para evitar a infecção. As doses são oferecidas gratuitamente nos postos de saúde. É possível encontrar duas modalidades da vacina: a tetravalente e a trivalente, indicadas para os bebês de 15 meses de vida.
Ao longo do ano passado, 10,3 mil casos da doença foram confirmados, 90% deles no Amazonas. Neste ano, três infecções foram detectadas. Agora, além do tratamento, os técnicos do ministério também trabalham para identificar o padrão de circulação do vírus e assim determinar quais são as áreas mais vulneráveis.
A baixa cobertura vacinal e a necessidade de ampliar a imunização contra doenças que já haviam sido erradicadas, mas que voltaram a circular, levou o ministro da Saúde, @lhmandetta, a propor um novo pacto sobre vacinação. Saiba mais no Portal Saúde https://t.co/bxB7Ilck4G pic.twitter.com/DrAOViTruc— Ministério da Saúde (@minsaude) 15 de fevereiro de 2019
Fonte: Ministério da Saúde