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Ministra dos Direitos Humanos afirmou nesta quinta-feira que vai cobrar da Vale atendimento digno a indígenas e quilombolas da região de Brumadinho/MG


Em Brumadinho, ministra se reúne com representantes de comunidades tradicionais, bombeiros e voluntários.


A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou nesta quinta-feira (07) que vai cobrar da Vale atendimento digno a indígenas e quilombolas da região de Brumadinho/MG afetados pelo rompimento de barragem da companhia. O anúncio ocorreu durante reunião com representantes das comunidades tradicionais, na sede do Comando de Crise.

“O trabalho deste ministério continua mesmo quando Bombeiros e Defesa Civil encerrarem suas operações. Este ministério não vai descansar enquanto houver famílias desamparadas ou enquanto comunidades quilombolas e indígenas estiverem sem o devido atendimento”, disse a titular do ministério.

Comunidades tradicionais

Além da ministra, outros representantes do órgão estão no município mineiro e acompanham de perto o atendimento às famílias atingidas pelo rompimento de barragem. Entre os integrantes da comitiva enviada pelo ministério, estão membros da Fundação Nacional do Índio (Funai), Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR) e Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA), o secretário nacional de Proteção Global, Sérgio Queiroz, e a secretária nacional da Família, Angela Gandra.

No que diz respeito aos povos e comunidades tradicionais, o ministério atua, ainda, na qualificação das informações, garantia de benefícios federais, interlocução junto ao governo estadual e municipal, mediação em questões levantadas por meio da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR/MMFDH). As ações específicas abrangem povos indígenas, quilombolas, ciganos. No caso dos ribeirinhos, destaca-se que está sendo realizado o mapeamento.

Abastecimento

A equipe acompanhou o abastecimento emergencial com alimentos e água oferecido a comunidades indígenas da etnia Pataxó. O grupo está articulando a viabilização do reabastecimento definitivo do serviço de água.

Nos locais, os integrantes do ministério mapearam o número de crianças, pessoas idosas e gestantes, com a finalidade de providenciar alimentação especial e roupas adequadas. Até o último dia 29, haviam sete gestantes e duas crianças recém-nascidas.

Bombeiros e voluntários

Nesta quinta-feira (07), a ministra Damares Alves também se reuniu com bombeiros e voluntários em Brumadinho/MG. Na oportunidade, ela agradeceu os esforços somados nos últimos dias, desde o rompimento de barragem, e que foram cruciais para resgatar vidas e levar itens básicos às regiões necessitadas.

“Nós acreditamos na força do voluntariado no Brasil. A natureza do voluntariado é o coração, a emoção, essa força que traz vocês para cá. Temos aqui pessoas de vários estados, então só temos que dizer muito obrigado a todos”, afirmou a ministra.

Durante o encontro, Damares ressaltou a importância do atendimento às vítimas em situações de violação dos direitos humanos. “O atendimento a quem sofre qualquer tipo de violência deve vir primeiro”.

A titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) citou, também, a estrutura da Pasta, composta por oito secretarias nacionais voltadas a grupos que enfrentam vulnerabilidade. Ele enfatizou, ainda, o trabalho realizado pelo Disque 100 (Disque Direitos Humanos) e o Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher), ambos do ministério.

“Estou encantada com o trabalho da Defesa Civil do estado de Minas Gerais, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil, Secretarias, o governo de Minas Gerais. É incrível o que os pastores, padres e outras religiões também estão fazendo”, concluiu.

Números – Disque 100 e Ligue 180

O Disque 100 (Disque Direitos Humanos) e o Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher) estão atendendo com prioridade as denúncias referentes ao rompimento da barragem em Brumadinho-MG. Até esta quinta-feira (07), foram recebidas 75 denúncias pelo Disque 100 e 51 denúncias pelo Ligue 180, totalizando 126 denúncias desde o dia da tragédia.

Fonte: Governo do Brasil


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