Também foi assinado o contrato de cooperação que contém os termos e condições para a criação da joint venture para promoção e desenvolvimento de novos mercados e aplicações para o avião cargueiro KC-390.
A operação será submetida à aprovação dos acionistas da Embraer em Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada, em primeira convocação, em 26 de fevereiro de 2019. A operação também depende da aprovação por autoridades concorrenciais brasileiras, dos Estados Unidos e de outras jurisdições aplicáveis.
Foto divulgação: voandojuntas.com.br
A operação é estimada em mais de US$ 4 bilhões, sendo que a participação da Embraer na nova empresa de aviação comercial será de 20% e a da Boeing, de 80%. Na outra parceria, a joint venture para comercializar o cargueiro KC-390, a brasileira terá 51% e a norte-americana 49%.
O especialista em aviação Adalberto Febeliano, professor de Economia do Transporte Aéreo, já afirmou ao Correio que a parceria é importante tanto para a Embraer quanto para a Boeing. “A norte-americana precisa completar seu portfólio com aeronaves regionais de 70 a 120 assentos, expertise da brasileira. Para Embraer, é um excelente negócio, porque não conseguiria se manter sozinha nesse mercado.”