Pular para o conteúdo principal

Militares irão trabalhar na reestruturação de hospitais federais no Rio

. .

Os seis hospitais federais instalados no Rio de Janeiro – Andaraí, Bonsucesso, Cardoso Fontes, Ipanema, Lagoa e Servidores – vão contar com a presença de profissionais militares e civis de unidades das Forças Armadas, que vão trabalhar na reestruturação do atendimento. 
Além disso, hospitais privados de outras localidades terão participação nas alterações que serão feitas para melhorar as condições de atendimento no setor.


Entre esses hospitais privados, estão o Sírio-Libanês, o Albert Einstein e o Alemão Oswaldo Cruz, de São Paulo, e o Moinhos de Vento, de Porto Alegre, que, para receber o certificado de filantropia, transferem experiência em tecnologia, conhecimento e experiência em gestão, entre outras práticas, para as unidades federais.

“O CTI pediátrico, por exemplo, vai ter visita diária com monitor dentro do Einstein para UTIs neonatais do Rio de Janeiro para fazer a rotina de todos os pacientes. Isso vai ter um impacto no curto prazo”, disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

“Espero que a população entenda que estamos trazendo o que temos de melhor para tentar aprimorar a rede de saúde do Rio de Janeiro. Ela também é parte dessa solução. Se nós conseguirmos aprimorar qualquer coisa no primeiro dia ou no segundo dia, espero que a população saiba valorizar e, principalmente, que ela se aproprie para que não perca aquilo que tão duramente foi conquistado”, afirmou Mandetta.

Intervenção

O ministro negou que a presença dos militares signifique uma intervenção nos hospitais federais. “Não existe intervenção, porque não se intervém em algo que é da sua responsabilidade. É função do Ministério da Saúde. Esses hospitais estão sob gestão da União, são federais. O que se está fazendo é reconhecer que muito da situação e do que acontece nesses hospitais é falta de decisão do governo federal para enfrentar os problemas de falta de concurso, de reposição, de educação continuada, de equipamento e de rotina."

"A primeira coisa passa pelo governo federal é olhar e dizer: 'Isso aqui é responsabilidade minha. Como posso cobrar de um gestor que faça na sua unidade estadual, se nas seis que o governo federal tem, como em milhares no Brasil, não faz nas dele?'”, questionou.

Compra de medicamentos
O ministro da Saúde disse que uma das ações que podem ser feitas com a experiência dos militares é a formação de uma central única para a compra de medicamentos, como soro fisiológico, que é usado em todas as unidades. “Fazer toda essa engenharia do que é comum e centralizar talvez seja um grande passo que a gente vai dar na economia de recursos públicos e na melhoria do abastecimento”, completou o ministro.

Ao longo dos primeiros 100 dias de governo, com auxílio de uma consultoria, o Ministério da Saúde avaliará o desempenho das seis unidades federais de saúde no Rio de Janeiro, para que se tornem mais ágeis, acessíveis e alinhadas às boas práticas e aos padrões de qualidade e segurança dos pacientes.

O trabalho vai passar pelo diagnóstico de cada unidade, produção de estratégia de gestão e início da implementação do plano de atuação. “Eu determinei que se colocasse o ponto zero hoje (23). Eles não têm prazo determinado de 5 ou 10 dias. Assim que tiver as condições técnicas é para estar implantado”, afirmou Mandetta.

A intenção é trabalhar com uma série de indicadores que variam entre curto e até longo prazos. “Os seis hospitais precisam de equipamentos. Não tem uma ressonância magnética em nenhum dos seis hospitais. 
A gente precisa definir a linha ou perfil de cuidados desses hospitais. A vocação desses hospitais”, disse o ministro, acrescentando que o tipo de atendimento clínico como cardiologia ou ortopedia melhor se enquadra no perfil da unidade.

Para o ministro, essas mudanças serão apenas o início de um trabalho que deve ser permanente. “É um processo de transformação muito lento e contínuo, não para nunca. Não tem data para começar e terminar. Não tem nenhum tipo de situação de saúde que todo dia não tenha que reafirmar e melhorar.”



Fonte: EBC

Postagens mais visitadas deste blog

O maior vulcão ativo da Terra, Mauna Loa no Havaí, aumentou a sua sismicidade e a deformação no solo.

MAIS NOTÍCIAS A atividade no vulcão havaiano Mauna Loa subiu para níveis comparáveis ​​a um período mais alto de atividade entre 2014 e 2017, disseram os cientistas do HVO. A última erupção no vulcão ocorreu em 1984. 1984 - usgs.gov Esses sinais de maior atividade incluem o aumento de terremotos e deformação do solo ao redor do cume do vulcão, disse a cientista encarregada do HVO, Tina Neal, conforme relatado pelo Havaiano Tribune-Herald. O vulcão sofreu até 90 terremotos por semana desde agosto, embora a maioria dos terremotos tenha sido leve, medindo 2,0 ou menos na escala Richter, disse ela, acrescentando que os terremotos em Mauna Loa caíram para menos de cinco por semana no início de 2018 . As taxas de deformação parecem semelhantes a como estavam no período mais ativo do vulcão a partir de 2014, mas não são tão altas quanto a maior deformação durante esse período, quando algumas partes do vulcão mediram a...

RÚSSIA CHEGOU EM VÊNUS NOS ANOS 60 COM A MISSÃO VENERA

Venera 1, a primeira sonda na série de missões soviéticas para Vênus, pesava impressionantes 1.400 libras (com apenas 184 libras, o primeiro satélite, Sputnik 1, era um mero peso pena em comparação) Parecendo um pouco com um Dalek de Doctor Who, a sonda Venera 1 foi estabilizada por rotação e embalada com instrumentos, incluindo um magnetômetro, contadores Geiger e detectores de micrometeorito.  E como muitos de seus sucessores, o interior da sonda foi pressurizado para pouco mais de uma atmosfera com gás nitrogênio para ajudar os instrumentos a funcionar em uma temperatura estável. No entanto, a primeira sonda Venera 1 nunca saiu da órbita da Terra. E a segunda tentativa, lançada em 12 de fevereiro de 1961, falhou na rota para Vênus, embora tenha passado a cerca de 62.000 milhas (100.000 quilômetros) do planeta.  O Venera 2, que se parece...

Um segundo planeta parece orbitar a Proxima Centauri.

A estrela mais próxima do sol parece hospedar outro mundo muito mais frio que a Terra. Sabe-se que Proxima Centauri, uma fraca estrela vermelha, a apenas 4,2 anos-luz de distância da Terra, já hospeda um planeta potencialmente habitável , o Proxima B, que é um pouco mais massivo que a Terra ( SN: 24/8/16 ). Agora, os astrônomos veem indícios de um segundo planeta, este muito maior e mais distante da estrela. A estrela Proxima Centauri (ilustrada) pode hospedar dois planetas - um confirmado, mundo possivelmente habitável (à esquerda), e outro planeta potencial recém-descoberto (à direita), mais massivo que a Terra. Ilustração: LORENZO SANTINELLI Se existe, o Proxima C parece ter pelo menos 5,8 vezes a massa da Terra e orbita sua estrela uma vez a cada cinco anos terrestres, relataram pesquisadores em 15 de janeiro na Science Advances .  Dada a sua distância de Proxima Centauri, o planeta também é muito frio para ter água líquida, um teste fundamen...